China tem apenas espaço limitado para relaxar política, diz autoridade do PBoC

A China enfrenta um dilema que na prática ata as mãos de autoridades do governo que desejam auxiliar a economia, afirmou uma autoridade do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) nesta quarta-feira. O crescimento mais fraco poderia ser enfrentado com um relaxamento na política monetária, porém esse caminho exacerba outros problemas na avaliação de Lu Lei, diretor de pesquisa do PBoC.

Em relatório, Lu afirma que a redução na taxa de juros e no compulsório dos bancos para impulsionar o crescimento pode levar fundos para o setor financeiro, em busca de maiores retornos, porém com maior risco. Isso ainda elevaria o endividamento das empresas, além de intensificar o fluxo de saída de capital, aponta a autoridade.

O crescimento da M2, a medida mais ampla de oferta monetária, e o financiamento social total devem estar entre 11% e 13% em 2016, diz Lu. No fim de dezembro, a oferta M2 registrava alta de 13,3% na China. “A desalavancagem é uma tarefa desafiadora”, afirmou ele. O relatório de Lu está disponível no site do centro de estudos privado China Finance 40 Forum. Fonte: Dow Jones Newswires.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo