O banco central da China pediu as instituições financeiras locais que controlem os níveis de empréstimo em novembro e dezembro, em um esforço para evitar que a meta do governo de concessão de novos empréstimos em 2010 não seja superada. Os empréstimos tiveram forte crescimento nos primeiros dez meses do ano.
“A China deve manter a liquidez do sistema bancário razoavelmente apropriada para criar um ambiente sólido para a estabilidade básica dos preços em geral”, disse a vice-presidente do Banco do Povo da China (PBOC, o banco central chinês), segundo nota distribuída em seu site. No início do ano, a China estabeleceu como meta que os novos empréstimos em yuans deveriam ficar em 7,5 trilhões de yuans em 2010 (US$ 1,1 trilhão), para conter o potencial descontrole dos empréstimos trazido pela introdução de um programa de estímulo para contornar a crise financeira.
Porém, os bancos já concederam um total de 6,88 trilhões de yuans em novos empréstimos entre janeiro e outubro, significando que os bancos terão de cortar a média mensal de empréstimos pela metade, para cerca de 310 bilhões de yuans em novembro e em dezembro, para evitar estouro da meta do governo. Embora de difícil obtenção, a meta anual de concessão de crédito “está de acordo com as necessidades de um desenvolvimento econômico estável e relativamente rápido”, disse Hu.
Inflação
A China deve estabelecer 4% como meta anual para inflação em 2011 durante a Conferência Central de Trabalho Econômico, encontro anual de líderes para discutir metas econômicas anuais, que deve ocorrer no fim do ano. A informação é do site de internet China Business News, citando comentários de um conselheiro do governo. O site diz ainda que o governo central irá alterar o viés da política monetária para “prudente” em 2011, de “apropriadamente flexível”, condição em que esteve nos últimos dois anos. As informações são da Dow Jones.