Diretor do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, Larry Kudlow advertiu o governo da China, pouco após Pequim informar que pode adotar uma retaliação de entre 5% e 25% sobre US$ 60 bilhões em importações americanas. “A China está numa posição fraca de negociação e não deve subestimar Trump”, afirmou, referindo-se ao presidente Donald Trump, durante entrevista à Bloomberg TV. Minutos antes, Kudlow havia dado declaração similar em entrevista à rede Fox Business.

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Kudlow enfatizou a determinação do presidente em buscar “comércio justo e recíproco”. Para ele, a China enfrenta um quadro de desaceleração econômica e a desvalorização recente do yuan parece ser, em parte, uma estratégia para ganhar fôlego na disputa comercial com os americanos. Questionado sobre a possibilidade de uma reunião entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, o assessor da Casa Branca disse que Trump gosta de discutir as questões bilateralmente, mas que não caberia a ele dizer se esse encontro ocorreria ou não.

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O assessor econômico comentou também que houve avanços no diálogo sobre comércio com a União Europeia. De acordo com ele, Trump e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, se deram bem e anunciaram um avanço esperado por poucos na busca por livre comércio. Kudlow sustentou ainda que pode haver “em breve” anúncios de novidades no comércio com a UE, complementando que poderá também haver “notícias positivas” no diálogo com o México.