A China criou 4,73 milhões de novos empregos entre janeiro e abril, afirmou Xin Changxing, vice-ministro de Recursos Humanos e Segurança Social. O número supera em 30 mil a marca do ano passado e, segundo Xin, foi influenciado pelo avanço no setor de serviços.
“Nós acreditamos que o desenvolvimento do setor de serviços irá melhorar ainda mais. Portanto, dada a atual correlação entre empregos e crescimento econômico, nós não precisamos de um crescimento de 8% ou até mesmo de dois dígitos para manter a alta no emprego”, disse, a repórteres.
O primeiro-ministro Li Keqiang reforçou em diversas ocasiões que não irá adotar grandes medidas de estímulos para responder à desaceleração econômica. Nesse contexto, Xin repetiu que o determinante para o processo de formulação de políticas do governo é o estado do mercado de trabalho. “Esse ano, o premiê Li definiu uma meta de emprego em primeiro lugar e então usou isso para calcular a meta do Produto Interno Bruto (PIB). Isso mostra que emprego é mais importante para nós.”
O PIB cresceu 7,4% no primeiro trimestre, na comparação anual. Alguns analistas acreditam que Pequim terá que responder com medidas de auxílio para que o crescimento não caia abaixo de 7%. Questionado sobre o movimento de criação de empregos ao mesmo tempo em que o país observa uma desaceleração econômica, Xin reforçou que os 7,4% estão em linha com as expectativas do governo. “Crescimento em desaceleração é o novo normal”, disse. Fonte: Market News International.