O vice-presidente do Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês), Yi Gang, afirmou que as políticas fiscal e monetária do país têm flexibilidade para passar por eventuais ajustes caso ocorra uma crise econômica, fator importante depois que o excesso de afrouxamento na política monetária dos Estados Unidos ajudou a provocar uma crise financeira.
Em ensaio publicado ontem no jornal do Partido Comunista, Yi Gang diz que “as atuais políticas macroeconômicas da China mantêm, em sua maioria, flexibilidade e espaço de manobra, de modo que podem ser apertadas ou afrouxadas”.
Yi também escreveu que a globalização e o livre comércio estão nos interesses da China e que o país deve participar da formação de regras econômico-financeiras globais, na medida em que organizações como o Fundo Monetário Internacional (FMI) criarem novas normas após a crise financeira. Segundo a autoridade do PBOC, a China pode adotar medidas que incluem melhorar seu sistema de seguro de depósitos para evitar riscos sistêmicos. As informações são da Dow Jones.