O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, anunciou que até o fim de maio o governo já alcançou 60% da meta de empregos para este ano e que o crescimento econômico estabilizou. Os comentários diminuem ainda mais as chances de estímulos agressivos para apoiar a economia.
Em encontro com cientistas chineses, Li disse que já foram gerados seis milhões de empregos até maio, de uma meta de 10 milhões para este ano. A taxa de desemprego caiu para 5,07% em maio, disse, de 5,15% em abril e 5,17% em março.
“Nossa economia é relativamente estável e os principais indicadores permanecem em uma faixa razoável”, afirmou, em trecho do discurso postado no site do governo. O premiê também elogiou o progresso nos ajustes estruturais.
Membros do governo têm defendido desde o início do ano que a principal meta de Pequim para este ano é a criação de 10 milhões de empregos, e não o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Nos últimos dias, o governo chinês anunciou algumas medidas de apoio para bancos que fornecem crédito a pequenas empresas e ao setor agrícola, mas parte do mercado quer estímulos mais agressivos para garantir que o crescimento do PIB não caia para menos de 7%.
Pequim introduziu uma pesquisa de desemprego em 2010 para substituir a anterior, que levantava suspeitas por ter uma taxa muito baixa e a um nível estável. No entanto, economistas dentro e fora do governo afirmam que a qualidade das estatísticas do mercado de trabalho permanece fraca. Fonte: Market News International.