A Chevron Brasil informou na tarde de hoje que “foram bem-sucedidas as operações de controle do poço do campo de exploração de petróleo de Frade, na costa do Rio, onde foi identificada a liberação de fluidos na semana passada. Segundo a companhia, não há mais indícios de qualquer fluxo no poço e o monitoramento indicou “uma significativa redução na quantidade de óleo proveniente das linhas de exsudação no leito do oceano”.
Em nota, a Chevron informou que manterá os trabalhos da operação de controle da mancha de óleo durante o processo subsequente de selamento e abandono do poço, que será encerrado com a cimentação. O plano foi aprovado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) na noite de domingo.
A mancha de óleo que foi estimada no domingo em cerca de 163 quilômetros quadrados foi detectada na última terça-feira. Os sinais indicaram que a origem do fluxo de óleo era o poço 9-FR-50DP-RJS, no campo de Frade, na Bacia de Campos. Embora as causas do vazamento ainda estejam sob investigação, a ANP aprovou o plano da concessionária para abandonar e selar definitivamente o poço. A mancha está localizada a 120 quilômetros da costa e, segundo a Chevron, está se afastando na direção Sudeste.
A ANP informou ontem que a causa do vazamento ainda é desconhecida. A principal suspeita levantada pela Chevron é a de que uma fratura foi provocada no processo de estabilização do poço, liberando fluido por meio de uma falha geológica. O Campo de Frade fica a 370 quilômetros da costa do Rio. A produção nos outros poços do campo continua normalmente.