Em outubro de 2016, a Cesta Básica de Curitiba calculada pelo DIEESE apresentou aumento de 1,91%, sendo o sétimo maior aumento entre as 13 capitais que tiveram aumento de preços (14 capitais apresentaram queda de preços), passando de R$ 424,87 em setembro de 2016 para os atuais R$ 432,98.
Deste modo, a capital paranaense teve o décimo maior valor entre as 27 capitais pesquisadas. O custo da ração alimentar essencial mínima para uma família curitibana (1 casal e 2 crianças), foi de R$ 1.298,94 (hum mil duzentos e noventa e oito reais e noventa e quatro centavos) sendo necessário 1,48 salários mínimos somente para satisfazer as necessidades do trabalhador e sua família com alimentação no mês de outubro de 2016.
A cesta básica teve um custo mensal de R$ 432,98, apresentando uma variação de 1,91%, tendo um custo diário de R$ 14,43. No ano de 2016, a cesta básica de Curitiba acumula uma alta de 10,52%, sendo o segundo menor aumento entre todas as capitais, ficando atrás apenas de Brasília (9,58%).
Em outubro de 2016, o trabalhador curitibano remunerado pelo salário mínimo comprometeu 108 horas e 15 minutos de sua jornada mensal para adquirir os gêneros essencial, tempo superior às 106 horas e 13 minutos exigida em setembro de 2016. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, a relação passou de 52,48% em setembro para 53,48% em outubro.
Dos 13 produtos pesquisados, oito registraram alta em outubro de 2016: a carne (6,67%), o tomate (4,25%), o óleo (2,92%), a farinha de trigo (2,38%), o café (2,22%), a banana (2,07%), o açúcar (2,05%) e a manteiga (0,05%). Outros cinco itens tiveram queda: o leite (- 12,67%), o arroz (-2,72%), o feijão (-1,25%), a batata (-0,58%), e o pão (-0,11%).