Cesta básica do paulistano ficou mais barata em janeiro, segundo o Procon/Dieese

Com uma forte contribuição do grupo Higiene Pessoal, o preço médio da cesta básica paulistana recuou 0,46% ao longo de janeiro. Segundo a coleta de preços feitas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para o Procon-SP, o preço pago pela conjunto de 31 produtos básicos na capital paulista em 30 de dezembro de 2014, que era de R$ 422,84, fechou em janeiro em R$ 420,89. Ao longo dos últimos 12 meses encerrados em janeiro a cesta básica acumula alta de 11,23% em relação a idêntico período encerrado, em janeiro de 2014.

Os grupos que mais contribuíram para o menor preço da cesta básica no mês passado foram, pela ordem, Higiene Pessoal, com queda de 0,97%, e Limpeza, com queda de 0,63%. A queda de preços no âmbito destes dois grupos chama a atenção por se tratar de produtos finais intensivos em matérias primas químicas cujos preços são cotados em dólar. De dezembro para janeiro a moeda norte-americana subiu 1,13%, passando de R$ 2,6550 para R$ 2,6830.

O grupo Alimentação também contribuiu para a queda da cesta básica paulistana em janeiro ao recuar 0,39%, segundo o Procon/Dieese. Dos 31 produtos que compõem a cesta básica paulistana, 14 tiveram seus preços aumentados, 14 foram reduzidos e três ficaram com estavam em dezembro.

Do lado das altas os destaques foram feijão carioquinha (16,47% o quilo), cebola (5,86% o quilo). Biscoito de maisena (3,87% o pacote de 200 gramas), linguiça fresca (3,55% o quilo) e sabonete (3,41% a unidade de 90-100 gramas). Os destaques de queda foram a farinha de mandioca torrada (11,11% o pacote de 500 gramas), papel higiênico (5,21% pacote com 4 unidades), leite em pó integral (3,37% embalagem de 400 – 500 gramas), alho (3,17% o quilo) e desodorante spray (2,90% a embalagem de 90-100 ml).

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