O Dia Nacional de Lutas que está sendo preparado pelas centrais sindicais para acontecer no próximo dia 11 começa a ganhar corpo com a confirmação de que várias categorias devem aderir ao protesto, com greves e manifestações. Haverá paralisação desde o setor de transportes até construção pesada, que deve afetar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Também se preparam para o dia categorias de serviços, como bancos, e da indústria, como metalúrgicos, petroleiros, mineradores e químicos. Boa parte dos sindicatos patronais diz desconhecer o movimento, mas já há manifestações de setores como a Indústria se posicionando contrariamente à mobilização.
Nesta sexta-feira, as principais centrais sindicais confirmaram que a cidade de São Paulo terá diversos pontos de manifestação e que haverá uma grande concentração de trabalhadores no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, a partir do meio-dia. Segundo a Central Única dos Trabalhadores do Estado (CUT-SP), bancários, químicos e petroleiros da capital são algumas das categorias que já confirmaram presença no local. “A adesão está muito forte. Muitas categorias já definiram pela paralisação”, reforça Adi Santos de Lima, presidente da CUT-SP.
O objetivo do que vem sendo chamado pelos sindicatos de ‘Dia Nacional de Lutas’, seria sensibilizar os governos da chamada pauta trabalhista (que inclui o fim do fator previdenciário, carga de 40 horas semanais de trabalho, reajuste para os aposentados), além de cobrar mais investimentos em áreas como saúde, educação e transporte.
O trânsito na capital paulista provavelmente será bastante afetado.