Centrais sindicais e sindicatos de metalúrgicos realizaram um protesto nesta segunda-feira, 5, em frente ao Consulado dos Estados Unidos na capital paulista, contra a decisão do governo norte-americano de elevar as tarifas de importação sobre o aço e o alumínio em 25% e 10%, respectivamente.

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O ato aconteceu no final do período da manhã e contou com a presença da CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB e Conlutas, bem como o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, de São José dos Campos e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aéreos.

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Além do carro de som, os manifestantes levaram uma bandeira mostrando o presidente dos EUA, Donald Trump, fantasiado de conde Drácula.

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Segundo Miguel Torres, presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores Metalúrgicos, o objetivo do ato é começar a chamar a atenção da opinião pública para essa “tijolada” anunciada pelo governo norte-americano.

“A cadeia do setor de aço e alumínio tem cerca de um milhão de trabalhadores, e o principal comprador (externo) são os EUA. Então, na pior das hipóteses, essa medida poderia resultar em cerca de 300 mil, 350 mil demissões”, afirmou Torres, que participou da manifestação desta segunda.

Segundo o dirigente, as centrais tentam agora uma audiência com o Itamaraty para agilizar a interlocução com o governo. “O nosso governo tem que, no mínimo, defender os interesses do País, os nossos empregos. Queremos que o governo agilize essa conversa (com os EUA) ou então entre com uma denúncia na Organização Mundial do Comércio (OMC)”, completou Torres.