O atual cenário para os bancos médios é desafiador, com pressão para redução de custos e mudanças no perfil da demanda da população. A avaliação foi feita na noite desta quinta-feira por Renato Oliva, presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), em evento de comemoração aos 30 anos da entidade. Segundo ele, essas instituições, que têm no seu DNA a concessão de crédito, contam com vantagens competitivas por serem mais flexíveis e especializadas para atuar neste contexto.

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As instituições de médio e pequeno porte tiveram um 2012 tumultuado, quando mais dois bancos fecharam suas portas e um terceiro está sob intervenção do Banco Central. “Esse cenário desafiador vai possibilitar aos bancos de menores redes de agências fazer ações concretas, como a transformação do relacionamento com clientes, aumento da base de capital com transparência”, disse Oliva, no discurso de abertura do evento.

A ABBC, segundo ele, vê um futuro mais fluido e amigável entre bancos e consumidores e o avanço dos meios de pagamentos eletrônicos. Oliva disse que é objetivo da entidade estimular, cada vez mais, instrumentos de captação para os bancos médios, sustentáveis e inclusivos, e um mercado secundário para que os títulos de instituições menores possam ser negociados com segurança.

Dentre os atuais projetos da ABBC, está o trabalho junto a instituições como a Cetip para que sejam desenvolvidas ou aperfeiçoadas plataformas de renda fixa. Com o projeto, será permitido a pessoas físicas adquirirem CDBs, Letras Financeiras e outros títulos de pequenos e médios bancos.

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