Cenário externo limita reação ao PIB

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre foi considerado uma notícia a favor da queda das taxas de juro de curto prazo na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Mas seu efeito sobre as taxas é limitado pelos números nos Estados Unidos, que acrescentaram oscilação aos mercados. O indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior, no piso das estimativas e de 4,3% em relação a igual período do ano passado, também dentro das previsões.

A expansão do PIB foi considerada modesta, compatível com a aposta de que há espaço para mais queda da taxa básica de juros brasileira, a Selic. Por outro lado, o IBGE mostrou que a taxa de Formação Bruta de Capital Fixo avançou 2,1% na margem; consumo dos famílias, 0,9%; e consumo do governo, 3,5%. A taxa de investimento no primeiro trimestre ficou em 17,2%, mantendo-se no mesmo nível apurado em igual período de 2006, o maior nível de crescimento para um primeiro trimestre desde 2001.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo