O presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias, afirmou que o cenário macroeconômico continua desafiador e que, sob o ponto de vista de consumo e vendas, ainda é cedo para saber se o fundo do poço já foi alcançado. Apesar disso, o executivo espera que o final do ano, tradicionalmente impulsionado pelas comemorações da época, apresente desempenho melhor do que o visto em 2015, cuja base foi baixa no País em meio à crise.

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“Ainda não temos uma tendência de recuperação. Precisamos de mais repetições para saber se de fato teremos um ponto de inflexão no desempenho do varejo”, explicou ele, em entrevista ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) nesta quinta-feira, 29, durante o prêmio Estadão Empresas Mais, promovido pelo Grupo Estado em conjunto com a Fundação Instituto de Administração (FIA).

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O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) em agosto mostra queda de 5,1% para o varejo ante o mesmo intervalo do ano passado. O indicador foi pior que o de julho, quando foi registrada retração de 3,9%. Em junho, porém, o ICVA tinha desacelerado o ritmo de restrição, o que não se confirmou nos dois meses seguintes.

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“As pessoas ainda estão com medo de perder seus empregos. Como reflexo disso, reduziram seu endividamento, o uso do cartão de crédito. Mas para que o consumo volte a crescer, é preciso a retomada da confiança”, avaliou o presidente da Cielo.