economia

Cena externa negativa e realização interferem no Ibovespa

O Ibovespa opera na faixa dos 106 mil pontos e já perdeu cerca de 1,5 mil pontos desde o início do pregão. A queda é bem mais intensa que a vista nas bolsas de Nova York.

A despeito do resultado dentro do esperado, as ações do Bradesco recuam quase 4%, puxando os demais papéis do segmento.

Além disso, Vale tem declínio perto de 2,7%, após informação de que a mineradora anunciou ter acionado preventivamente o protocolo de emergência em Nível 1 da barragem Forquilha IV, em Ouro Preto (MG).

Às 11h44, o Ibovespa caía 1,68%, aos 106.585,16 pontos. Até esse horário, a alta acumulada em outubro é de 1,76%.

“Não parece ser uma tendência, mas mais uma realização. O cenário está desenhado para a Bolsa buscar 110 mil até o fim do ano”, estima William Teixeira, especialista em renda variável da Messem Investimentos.

Lá fora, pesam dúvidas sobre o andamento das negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Mais cedo, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou no Twitter que o seu governo e o de Pequim “estão trabalhando na seleção de um novo lugar para a assinatura do acordo de fase 1”.

A declaração vem depois que o presidente chileno, Sebastián Piñera, afirmou ontem que a cúpula da Apec não será mais realizada no Chile. A expectativa era de que os líderes assinassem o pacto no evento, que estava marcado para 16 e 17 de novembro em Santiago. Apenas o Nasdaq passou a subir após a notícia, com alta de 0,18%.

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