Brasília  – A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou ontem que alcançou o patamar de um milhão de contas simplificadas, o dobro da previsão inicial para o programa, de 500 mil em seis meses. O presidente da CEF, Jorge Mattoso, disse que, em 2004, também serão criados novos produtos para correntistas de baixa renda, como seguro de vida com taxa de R$ 10 ao ano, títulos de capitalização de R$ 20 e cartão de crédito.

Do total de um milhão de correntistas, 198.689 já têm crédito pré-aprovado, no valor total de R$ 39,37 milhões. Destes correntistas com crédito pré-aprovado, 27.196 já fizeram empréstimos.

Nogueira da Costa afirmou que o programa de contas simplificadas, que diminui a burocracia para abertura de contas, está se ampliando o acesso à rede bancária da camada de baixa renda.

A meta do governo é agregar à rede 13 milhões de pessoas da População Economicamente Ativa (PEA) urbana até o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se o objetivo for alcançado, toda a PEA terá acesso à rede bancária. Segundo Nogueira da Costa, para famílias de baixa de renda, ter uma conta em banco significa organizar sua renda e disponibilizar dinheiro no mercado.

– Essa população não precisa só da conta, mas sim de crédito e produtos financeiros – disse Jorge Mattoso, para quem o programa de contas simplificadas é uma prova de que a Caixa consegue combinar rentabilidade com compromisso social.

A CEF fez uma pesquisa com clientes das contas simplificadas e descobriu que 20,2% são do estado de São Paulo, 11%, de Minas Gerais e 9,6%, do Rio de Janeiro. Entre os correntistas, 32,9% têm renda entre R$ 200 e R$ 400. O saldo médio das contas é de R$ 135.

continua após a publicidade

continua após a publicidade