Os contratos de swap de default de crédito (CDS) para as dívidas da Grécia estão cada vez mais sendo negociados por meio de uma convenção de mercado chamada de pontos “upfront”, segundo a Markit, consultoria financeira. Isso significa que os vendedores desses seguros estão cobrando um elevado pagamento inicial, tendo em vista o risco cada vez maior de o país declarar um default.

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Não é a primeira vez que isso acontece com os CDS de um país. Nos seguros contra um default da Venezuela, isso já acontece há um bom tempo, de acordo com a Markit. A negociação “upfront” significa que o risco percebido de default é tão alto que a maior parte do custo de compra da proteção é coberta por um pagamento à vista em vez de em parcelas iguais a cada ano, ao longo da vigência do contrato.

No caso da Grécia, a ampliação do spread do CDS para 56,5 pontos-base “upfront” significa que para assegurar por cinco anos uma dívida soberana de US$ 10 milhões o investidor vai precisar, agora, pagar US$ 5,65 milhões à vista, mais US$ 100 mil por ano. As informações são da Dow Jones.

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