O presidente do Grupo CCR, Leonardo Vianna, defendeu nesta terça-feira, 14, que o País precisa inovar em uma série de campos para que os projetos em infraestrutura possam avançar. Entre as frentes que demandam melhorias, o executivo citou os estudos de viabilidade dos projetos, o compartilhamento de risco e a estruturação do sistema de garantias.

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Vianna participa nesta manhã do 6º Fórum Lide de Infraestrutura Logística e Mobilidade, em São Paulo. Ex-presidente da CCR Mobilidade, o executivo assumiu o comando da CCR neste mês, substituindo Renato Alves Vale, que estava no cargo desde a fundação do grupo.

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Em sua avaliação, um dos principais problemas que emperram o setor de infraestrutura brasileiro é o próprio ponto de partida dos projetos: os estudos de viabilidade prévios. Vianna avalia que houve algum avanço com a introdução dos procedimentos de manifestação de interesse (PMIs), mas entende que há “imperfeições” nesse tipo de mecanismo. Um exemplo são os “frankensteins” criados ao se agregar as contribuições de todas as empresas participantes do processo. “Acabam montando um projeto que nem sempre é o adequado.”

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Outra questão que precisa ser equalizada é o compartilhamento de riscos, avalia o presidente da CCR. O executivo observa que grandes projetos de infraestrutura costumam carregar riscos de obras que “não são totalmente assimilados e desejados”, afastando investidores que não têm viés de execução de obras, como o Grupo CCR, aponta.

Leonardo Vianna opina ainda que o sistema de garantias em projetos como parcerias público-privadas (PPPs) também precisa melhorar. “Se o projeto não tem garantia bem estruturada, é um fator de não atratividade para o investidor”, disse.