Em nota enviada à imprensa após a notícia de supostas negociações de um acordo de leniência e delação de seus executivos, o Grupo CCR afirmou que “está contribuindo com as autoridades para que as investigações em curso elucidem todas as denúncias que foram veiculadas na mídia”.

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Segundo coluna do domingo, 5, do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo, o Ministério Público de São Paulo estaria rastreando o caminho do dinheiro da CCR até o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. Conforme a coluna, o grupo estaria negociando um acordo de leniência e a delação de alguns de seus executivos sobre repasses ilegais que teriam beneficiado Alckmin, José Serra e Aloysio Nunes Ferreira.

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Em seu posicionamento, a CCR lembra que constituiu um comitê independente em fevereiro – quando saíram as primeiras denúncias envolvendo o grupo em investigações da Operação Lava Jato -, para apurar internamente os eventos citados no depoimento do operador Adir Assad e outros casos relacionados.

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Em delação premiada à Lava Jato, Assad afirmou que teria recebido por meio de suas empresas de fachada cerca de R$ 46 milhões de concessionárias de rodovias do Grupo CCR.

“O Comitê Independente está realizando os trabalhos de investigação do caso e reportará os resultados ao Conselho de Administração tão logo este processo seja concluído”, observou a CCR.

Em teleconferência realizada no final de julho para comentar a troca do comando do grupo – Renato Vale deixou a presidência em 31 de julho e foi substituído por Leonardo Couto Vianna, ex-presidente da CCR Mobilidade -, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Arthur Piotto Filho, disse não saber em qual estágio estão os trabalhos e que não poderia estimar um prazo de conclusão.

“A CCR informa ainda que permanece à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários”, acrescenta a empresa.