O Grupo CCR informou que pretende participar do chamamento do Ministério dos Transportes para elaboração dos estudos voltados à concessão da BR-101/RJ, no trecho acesso à Ponte Presidente Costa e Silva (Ponte Rio-Niterói). “Com a expertise adquirida à frente da gestão da concessão da Ponte Rio-Niterói, desde 1995, por meio da concessionária CCR Ponte, é natural que o Grupo CCR tenha todo o interesse em, mais uma vez, buscar, juntamente com o governo e o poder concedente, soluções que estejam de acordo com os objetivos do Ministério dos Transportes”, disse a empresa, em comunicado.

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Na última quarta-feira, 29, o ministério publicou um chamamento público convocando as empresas interessadas em elaborar estudos para a concessão da ponte. As interessadas em elaborar estudos para subsidiar a nova licitação deverão incluir, além da ponte, o entroncamento com a RJ-071, conhecida como Linha Vermelha. Na futura concessão deverão ser incluídas obras como uma via elevada de ligação da ponte com a Linha Vermelha e a passagem inferior, do tipo mergulhão, na Avenida Feliciano Sodré (direção leste-oeste), passando sob a Praça Renascença, em Niterói. Outras intervenções que proporcionem fluidez ao tráfego na ponte, seus acessos e vias adjacentes poderão ser incluídas. O prazo para manifestação de interesse é de dez dias, e os estudos deverão ser apresentados em até 120 dias.

Nesta sexta, o ministro do Transporte, César Borges, o disse que o governo não vai antecipar o fim do contrato de concessão da Rio-Niterói, que vence em maio de 2015 e explicou que, ao chamar as empresas, o governo se antecipa na elaboração da modelagem da nova concessão. Ele avaliou que a taxa interna de retorno da ponte era muito elevada e que o governo está procurando “modicidade tarifária e melhor interesse público”. “Estamos em nova situação econômica que não se impõe renovar o prazo de concessão”, disse, ao ser questionado sobre o motivo pelo qual não vai renovar o contrato com a CCR.

O ministro disse ainda que a concessão da Ponte Rio-Niterói poderá ser onerosa, ou seja, o governo poderá cobrar um valor de outorga do novo concessionário. Ainda assim, ele acredita que a tarifa de pedágio, hoje em R$ 4,90 para veículos de passeio, poderá cair. A intenção é fazer uma concessão com prazo de 20 anos. De acordo com Borges, os futuros investimentos na ponte não chegam a R$ 300 milhões.

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