Carga tributária atinge 41,42% do PIB

A carga tributária brasileira, incluindo impostos, contribuições e taxas federais, estaduais e municipais, totalizou 41,42% do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre, segundo levantamento do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Trata-se da maior carga já registrada desde 2000, quando estava em 36,74% do PIB. Nos três primeiros meses do ano passado, a arrecadação total com tributos atingiu R$ 158,32 bilhões, ou 40,01% do PIB.

O estudo do IBPT considerou a divulgação do PIB brasileiro, que somou R$ 438,6 bilhões, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Para o IBPT, esse avanço da carga tributária mostra que de cada R$ 100 de riqueza produzida no País neste primeiro trimestre, R$ 41,42 foram usados no pagamento de impostos. Em igual período do ano passado, eram R$ 40,01 para cada R$ 100 de riqueza.

O presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, disse que a carga tributária foi puxada neste ano pelo aumento da arrecadação com IPTU, Imposto de Renda e PIS-Cofins. ?Apesar da correção da tabela de IR, ainda há uma defasagem de quase 60%, que provoca aumento da carga tributária?, disse ele.

Segundo Amaral, é normal que ocorra esse incremento de carga tributária no primeiro trimestre. ?Esse é um período do ano que concentra uma série de pagamentos de impostos, como IPTU, IPVA e IR?, afirmou.

Para o ano de 2005, o IBPT estima que a carga tributária atinja 37,5% do PIB. No ano passado, a carga representou 36,8% de toda riqueza produzida no País, afirmou Amaral.

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