O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê que a carga de energia para o mês que vem no Sistema Interligado Nacional (SIN) será de 65.188 MW médios, o que corresponde a um aumento de 2,4% em relação ao registrado em setembro do ano passado.

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O subsistema Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, deve registrar uma carga de 38.120 MW médios, 1,9% maior frente ao anotado na mesma etapa de 2016, enquanto no Sul a previsão é de 10.756 MW médios, alta de 4,8%. No Nordeste, a projeção aponta aumento de 0,4%, a 10.440 MW médios, enquanto para o Norte a expectativa é de elevação de 5,3%, com 5.872 MW médios.

Já a hidrologia de agosto seguirá desfavorável, ainda que um pouco melhor que a observada em agosto. O volume de água que chegará aos reservatórios das hidrelétricas do País ficará abaixo da média histórica para o mês, em 80% da média de longo termo (MLT), mas melhor que os 70% da MLT calculados para agosto.

De acordo com projeções divulgadas nesta sexta-feira, 25, pelo ONS, a chamada Energia Natural Afluente (ENA) no Sudeste, que concentra boa parte da capacidade de armazenamento do País, deve alcançar 17.135 MW médios, volume que corresponde a 88% da média histórica para o período.

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Em outras regiões do País, os volumes serão ainda menores, com ENA esperada de 83% da média histórica (10.027 MW médios) no Sul, de 57% da MLT (1.151 MW médios) no Norte e de apenas 36% no Nordeste (1.088 MW médias).

Com chuvas mais fracas ao longo do mês, o nível dos reservatórios deve cair em todos os subsistemas. A Energia Armazenada Máxima (EAR) deve chegar ao final de setembro em 27,9% no Sudeste, abaixo dos 33,8% anotados na quinta. Já no Sul o indicador cairá dos 59,7% registrados nesta quinta-feira para 57,5%. O armazenamento no Norte diminuirá de 53,7% para 36,8%, enquanto no Nordeste a EAR chegará aos 8,7%, ante os 13,1% de quinta.

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