Captação de vagas cresce 5,2% no mês de julho

O número de novas vagas ofertadas por empresas paranaenses, via Agências do Trabalhador, chegou a 14.899 durante o mês de julho. O resultado foi 5,2% maior do que o verificado em junho, quando 14.162 vagas foram captadas pelo sistema público de emprego. Em comparação com julho do ano passado, em que foram ofertadas 13.749 oportunidades de trabalho, o aumento foi de 8,3%. O balanço foi divulgado ontem pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho.

Com os resultados de julho, chega a 114.557 o número de vagas ofertadas pelas empresas ao sistema de intermediação de mão-de-obra prestado pelas Agências do Trabalhador, só no primeiros sete primeiros meses do ano. O número é superior aos resultados totais de qualquer ano anterior a 1998.

“O aumento de vagas ofertadas pelas empresas aos trabalhadores demonstra o alcance social da estratégia executada nos últimos anos, de industrializar o Paraná, transformar o seu perfil econômico e elevar sua competitividade. Aumentar os empregos sempre foi a meta mais importante de tudo isso”, afirmou o governador Jaime Lerner. Junto com o crescimento de vagas oferecidas às Agências do Trabalhador, aumentou também o número de trabalhadores colocados no mercado. Só em julho foram 9.432, ou 7,4% a mais do que no mesmo mês do ano passado. Todos os candidatos inscritos nas agências e não-contratados têm a opção de realizar cursos profissionalizantes em cerca de mil áreas diferentes. A capacitação é gratuita.

O secretário do Emprego e Relações do Trabalho, Newton Grein, lembra que a média mensal de novas vagas abertas durante todo o ano 2002 tem sido de 15 mil. “Isso representa a oferta de 500 empregos ao dia”, avalia Grein.

Curitiba

Os dados do sistema público de intermediação de mão-de-obra do Paraná são apresentados no momento em que o Ipardes revela que, só na Região Metropolitana de Curitiba, mais 5 mil pessoas conseguiram emprego em julho. Com isso, o índice de desemprego na RMC ficou em 4,6%, contra uma média brasileira de 7,5%. Foi o quinto mês consecutivo que a Grande Curitiba apresentou a menor taxa de desemprego do País. Outro indicador que aponta uma franca expansão da oferta de empregos no Paraná são os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cadeg) do Ministério do Trabalho. Segundo o Caged, o Paraná fechou o primeiro semestre do ano com 59.254 novos empregos formais criados, um recorde que superou até mesmo a quantidade dos contratos registrados em todo ano passado no Estado, quando foram criados 53.875 postos de trabalho. O índice de crescimento de novos empregos com carteira assinada de janeiro a junho no Paraná foi o melhor da região Sul. O Paraná superou o total de empregos dos nove estados do Nordeste juntos (8.632) e a soma dos resultados dos sete estados do Norte (18.669).

Motivos

O secretário Newton Grein afirma que a seqüência de bons resultados em geração de empregos tem motivos específicos. “É o resultado do fortalecimento do perfil econômico do Estado, promovido pelo governo Jaime Lerner, da industrialização, do apoio aos pequenos empreendedores rurais e urbanos, do fortalecimento da agropecuária e do incentivo à educação e à qualificação de trabalhadores.”

O levantamento do Caged aponta que, dos 59.254 novos empregos formais surgidos no Paraná no primeiro semestre do ano, 22.309 ocorreram justamente nas indústrias de transformação. Dentro desse segmento, os setores que mais se destacaram foram os de produtos alimentares (11.500), vestuário e têxtil (4.211), madeira e mobiliário (1.970), química e produtos farmacêuticos (1.155) e mecânica (1.053). A agropecuária ficou com 14.215 postos de trabalho, seguida da área de serviços (12.153) e do comércio (7.874).

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