A preocupação com a segurança no anel central de Curitiba reuniu quinta-feira passada a diretoria da Associação Comercial do Paraná (ACP) e autoridades da Polícia Militar (PM) do Paraná. A diminuição de assaltos e furtos no comércio central da cidade integra uma das metas do projeto Centro Vivo, lançado este ano com o objetivo de revitalizar o centro curitibano na área delimitada que vai da Rua Jesuíno Marcondes à Tibagi e da Pedro Ivo à Cruz Machado, onde circulam 140 mil pessoas.
Segundo Élcio Ribeiro, vice-presidente de Serviços da ACP e um dos mentores do Centro Vivo, a entidade tem interesses comuns com a Polícia Militar. ?A presença intensiva da Polícia Militar nos pontos onde se concentra maior parte das lojas inibirá a atuação de ladrões, oferecendo mais segurança aos consumidores e lojistas?, afirmou. Ele ressaltou que o diálogo com a PM foi significativo para que o projeto Centro Vivo trace metas, assegurando a continuidade do comércio na região central.
?Em razão da grande circulação de pessoas e do acontecimento de vários roubos, furtos e ameaças o policiamento em áreas de maior volume de compra e venda, bem como terminais ou pontos de ônibus, deve ser intensivo com a presença de viaturas, guardas em motocicletas e a pé?, diz o comandante da 1.ª Companhia da Região Central da PM, capitão Marco Aurélio Paredes Czerwonka. Segundo ele, além da rua XV de Novembro, a atenção da PM também está voltada para as ruas como a João Negrão, Pedro Ivo e Desembargador Westephalen, que abrigam pequenas lojas, mas com grande movimentação de consumidores.
Czerwonka conta ainda que este ano a PM disponibilizou 1,3 mil vagas em um concurso seletivo para soldados que, após concluírem o curso, serão classificados para atuar no comando do Policiamento de Curitiba e Região Metropolitana.
