Depois de apenas quatro horas de bloqueio, caminhoneiros liberaram no fim da manhã desta segunda-feira, 2, a Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Tupi Paulista. A adesão ao protesto foi pequena comparada à semana passada. “Cerca de 80 caminhões pararam no trevo”, resumiu o cabo Evérton, da Polícia Rodoviária de Presidente Prudente.

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Há sinais de esvaziamento da greve no oeste de São Paulo. “Houve uma esfriada momentânea, mas vamos retomar (o protesto) ainda esta semana”, explicou o caminhoneiro Romildo Fávaro, de 37 anos, morador de Irapuru. Ele não crê no fim imediato do movimento: “Não acredito, esperamos mais adesão e união. Reconheço que bateu desânimo”.

O caminhoneiro, que negou ser um do líderes do movimento, disse que pretende abandonar a profissão. “Tem muito jovem que não quer ser caminhoneiro. É diesel caro, é pedágio caro. O transporte de carga está falido”, lamentou. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que quase todos os grevistas são caminhoneiros autônomos. A maioria mora na região.

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