economia

Caminhoneiros fazem manifestações no RJ e no PR a favor de tabela do frete

Caminhoneiros autônomos fizeram uma paralisação na manhã desta quarta-feira, 4, em cidades do Rio de Janeiro e do Paraná. Eles pedem o cumprimento do tabelamento do frete, suspensa em julho pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, após pressão dos profissionais insatisfeitos com a nova tabela, que reduziu os valores mínimos para transporte.

Por meio de nota, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) afirmou que tem acompanhado de perto as discussões sobre o tabelamento e que não iria se posicionar com relação ao protesto, pois estaria “lidando com o ônus judicial gerado pela paralisação de 2012, em São Paulo, e a paralisação nacional de 2018”. “Não mediremos esforços para garantir melhores condições de trabalho para a categoria, seja com a criação de novas políticas ou renovação das já existentes”, afirmou.

Já a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) afirmou que “nenhuma entidade coligada manifestou a realização assembleias deliberativas para votação sobre greve”.

A entidade inclui federações de Estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A CNTA alegou ainda que trabalha para continuar as negociações com o governo, iniciadas em agosto.

“A CNTA sempre apoiará a decisão da categoria”, afirmou a entidade.

Na manhã desta quarta, uma das primeiras cidades a registrar protestos foi Barra Mansa, no sul do Rio de Janeiro. A manifestação começou por volta das 6 horas na Via Dutra, que liga o Estado a São Paulo.

Os manifestantes atearam fogo em pneus e ocuparam o acostamento da rodovia. Embora não tenha ocorrido bloqueio de pistas, o movimento provocou congestionamento no início da manhã.

Na região metropolitana de Curitiba, na cidade de Quatro Barras, caminhoneiros fizeram uma breve manifestação na manhã desta quarta. Em Ponta Grossa, no noroeste do Paraná, caminhoneiros fizeram uma carreata na terça-feira, 3, pedindo o tabelamento.

Julgamento no Supremo

Os protestos foram convocados há cerca de três semanas por movimentos de caminhoneiros autônomos de todo o país. No último dia 29, o Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o julgamento de ações contra o tabelamento de frete, previsto para esta quarta. O presidente do STF Dias Toffoli retirou o assunto de pauta após pedido do ministro Luiz Fux, relator das ações. Ainda não há previsão de retomada do julgamento.

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