A mediana das projeções para a taxa de câmbio no final de 2014 subiu de R$ 2,47 para R$ 2,48 nas estimativas dos analistas consultados na pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central. Há quatro semanas, a projeção era de R$ 2,45. Para o fim de 2015, a mediana subiu de R$ 2,53 para R$ 2,55. Há quatro semanas estava em R$ 2,50.
Na mesma pesquisa, o mercado financeiro elevou a previsão para a taxa média de câmbio em 2014 de R$ 2,44 para R$ 2,45. Para 2015, a projeção subiu de R$ 2,49 para R$ 2,50. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 2,41 neste ano e R$ 2,45 no próximo.
A pesquisa também mostra que, para o fim de fevereiro e março, a estimativa segue em R$ 2,40. A mediana das projeções para o câmbio dos analistas do Top 5 médio prazo para o fechamento de 2014 segue em R$ 2,45. Para 2015, passou de R$ 2,43 para R$ 2,55.
Para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) a projeção para 2014 subiu de 5,85% para 5,89%. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a aposta passou de 5,89% para 5,88%. Quatro semanas atrás, o mercado previa altas de 5,90% para o IGP-DI e de 5,96% para o IGP-M. Para 2015, a projeção para o IGP-DI segue em 5,50% há 12 semanas. Para o IGP-M, continua em 5,50% há cinco semanas.
A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2014 caiu de 5,80% para 5,72%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 5,45% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2015, a projeção caiu de 5,00% para 4,85%. Há quatro semanas estava em 5,00%.
Economistas elevaram ainda a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados – as tarifas públicas – para 2014 de 4,03% para 4,06%. Para 2015, a projeção subiu de 4,90% para 5,00%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 4,00% e 5,00%.
Conta corrente
A Focus elevou a previsão para o déficit em transações correntes em 2014. A mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente este ano passou de US$ 73,00 bilhões para US$ 74,60 bilhões. Para 2015, a previsão de déficit nas contas externas segue em US$ 68,00 bilhões. Há quatro semanas, estava em US$ 72,15 bilhões para 2014 e em US$ 70,60 bilhões para 2015.
Na mesma pesquisa, economistas reduziram a estimativa de superávit comercial em 2014 de US$ 8,01 bilhões para US$ 7,90 bilhões. Quatro semanas antes, estava em US$ 9,10 bilhões. Para 2015, a projeção caiu de US$ 13 bilhões para US$ 11,50 bilhões. Há quatro semanas, estava em US$ 12 bilhões.
A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, subiu de US$ 57,50 bilhões para US$ 58,00 bilhões em 2014. Para 2015, passou de US$ 58,00 bilhões para US$ 57,30 bilhões.