A Caixa Econômica Federal vai liberar em janeiro a segunda parcela do crédito complementar do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) referente ao Plano Verão (16,64%, janeiro de 1989) e Plano Collor 1 (44,80%, março de 1990) para os trabalhadores com diferenças a receber acima de R$ 1 mil e até R$ 2 mil e ainda a primeira parcela para os com diferenças acima de R$ 2 mil até R$ 5 mil.
A maioria dos trabalhadores, no entanto, não terá direito à retirada das diferenças. Para quem pediu demissão ou continua empregado na mesma empresa em que atuava na época dos expurgos, os complementos serão creditados na conta vinculada do FGTS e o resgate será permitido apenas quando o trabalhador atender a um dos motivos de saque previstos na legislação.
As parcelas relativas às diferenças poderão ser sacadas de imediato apenas pelos optantes que se enquadrarem nas condições de retirada e já fizeram o resgate dos saldos depois de janeiro de 1989.
Para quem tem direito ao saque, a Caixa está fazendo o pagamento de acordo com o calendário. Desde junho vêm sendo pagas em parcela única as diferenças de até R$ 1 mil e a primeira parcela para quem tem direito a valores acima de R$ 1 mil, até R$ 2 mil.
Vale lembrar que para receber a diferença no valor de até R$ 100 não é necessário assinar previamente o Termo de Adesão ao acordo firmado pelo governo e centrais sindicais nem apresentar documentos que comprovem direito ao saque.
Prestação sobe 5,63% e 5,71%
As prestações dos contratos de financiamento imobiliário pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) vinculado ao Plano de Equivalência Salarial por Categoria Profissional (PES-CP) serão reajustadas em janeiro pelos seguintes porcentuais: 5,63%, quem tem data-base para aumento salarial em novembro e defasagem de 60 dias para o repasse à prestação; e 5,71%, quem tem data-base em dezembro e carência de 30 dias para o repasse do aumento.
Caso não tenha obtido o mesmo reajuste no salário no mês da data-base, o mutuário poderá pedir ao banco a revisão do cálculo da prestação.