O número de horas pagas pela indústria recuou 0,6% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a junho de 2014 a redução no indicador foi de 6,3%, a 25ª taxa negativa seguida nesse tipo de comparação.

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Na comparação com junho do ano passado 17 dos 18 ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-11,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,5%), produtos de metal (-11,6%), máquinas e equipamentos (-8,4%), outros produtos da indústria de transformação (-10,1%), alimentos e bebidas (-2,0%), borracha e plástico (-6,9%), vestuário (-6,0%), calçados e couro (-8,8%), metalurgia básica (-9,0%), papel e gráfica (-5,0%), refino de petróleo e produção de álcool (-9,0%) e minerais não-metálicos (-3,3%). Por outro lado, o setor de produtos químicos, com variação de 0,4%, assinalou a única influência positiva nesse mês.

Na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior o número de horas pagas na indústria mostrou recuo de 2,5% no período abril-junho de 2015, oitava taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desta sequência, acumulando nesse período perda de 10,0%. O número de horas pagas recuou 6,3% no fechamento do segundo trimestre de 2015, ante abril a junho do ano passado.

Com o resultado anunciado hoje, o número de horas pagas na indústria acumula queda de 5,8% no ano e recuo de 5,3% em 12 meses.

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