O secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcomo, disse que o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que gerou 32.140 vagas em maio, está em linha com o que foi visto nos últimos três anos e mostra que a economia está em compasso de espera. Esse foi o pior resultado para o mês desde 2016.

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“A geração de emprego está em linha com o que a economia vem demonstrando, que está com dificuldade de alçar novos voos. A economia está em compasso de espera a ser definido por pontos importantes, como a reforma da Previdência”, afirmou.

O resultado de maio foi puxado pela agropecuária, com as safras de café e laranja principalmente no Sudeste.

No ano, o acumulado de janeiro a maio registrou o pior resultado desde 2017. Foram abertas 351.063 vagas neste ano e 381.166 no mesmo período do ano passado. Para Dalcomo, não é possível traçar uma tendência de “descida ou subida” nos dados, que apresentam desempenho similar dos últimos anos.

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“É razoável que o volume gerado no Caged no ano seja em linha com o ano passado. Não é razoável com a economia crescendo 1% pensar que teremos um grande volume de geração de empregos, mas também não teremos fechamento”, afirmou.

Sobre o fato de o resultado do Caged ter vindo abaixo das projeções do mercado – a mediana do Projeções Broadcast era de abertura de 70 mil vagas -, Dalcomo disse apenas que o mercado tem “errado muito nos últimos meses”.

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