A construção civil foi o único em maio de oito setores pesquisados com demissão líquida de 1.877 trabalhadores, conforme dados do Caged, divulgados na tarde desta sexta-feira, 21, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No total do mês passado, o País gerou 72.028 empregos formais. O resultado da construção civil é justificado pelo governo “em parte, ao encerramento das obras ligadas à Copa”, destacando a concentração no Estado de Pernambuco, onde houve foram fechados 4.395 postos.
Segundo o Caged, no comércio, houve estabilidade, com a criação de 36 postos de trabalho em maio. Na agricultura, foram criados 33.825 empregos. No setor de serviços, surgiram 21.154 empregos. Os postos de trabalho na indústria de transformação aumentaram 15.754 no mês.
Os empregos na administração pública também cresceram: 2.850 postos a mais. Para a área extrativa mineral, foram criadas 192 vagas. No setor de Serviços Indústrias de Utilidades Públicas, houve criação de 94 postos no mês de maio.
No acumulado do ano até maio, em todo o País, houve criação líquida de empregos formais de 533.737 vagas, sem ajuste, e de 669.279, com ajuste, informou o ministério.