A economia da Alemanha deverá se recuperar no segundo trimestre deste ano, tendo em vista os sinais de que os motores tradicionais do crescimento, como exportações e investimentos em bens de capital, vão novamente impulsionar a expansão, afirmou o Bundesbank, banco central do país, em seu relatório mensal.

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O Bundesbank destacou os recentes sinais de força nos dados sobre encomendas à indústria e argumentou que a fraqueza vista nos três primeiros meses do ano – quando a economia alemã cresceu 0,1% – foi devida principalmente ao inverno extremamente longo e frio. Excluindo os efeitos climáticos, a economia local está crescendo de acordo com seu potencial, segundo o banco central.

“O segundo trimestre de 2013 deverá ver uma recuperação notável na economia geral”, afirmou o Bundesbank no relatório. No entanto, o banco central também alertou que “os riscos econômicos gerais permanecem altos” como resultado da contínua crise de dívida da zona do euro e da dificuldade de recuperação em muitas partes do bloco monetário.

No capítulo fiscal do relatório, o Bundesbank afirmou que o atual ambiente favorável de yields (retorno ao investidor) soberanos baixos e sólido mercado de trabalho dever ser considerado uma oportunidade para a Alemanha reduzir sua dívida.

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Para os outros países da zona do euro, o Bundesbank ofereceu apoio tácito para que as metas fiscais sejam relaxadas levemente em economias cujo crescimento esteja mais fraco do que o esperado, embora tenha observado que a fraca expansão em muitos casos é resultado de um ajuste estrutural necessário depois de anos de excessos.

Ainda assim, o Bundesbank pediu “grande cautela” nas negociações sobre o relaxamento das metas fiscais, alertando que a credibilidade da zona do euro nos mercados pode novamente ser prejudicada se os ajustes fiscais necessários forem adiados em razão de pressões políticas. As informações são da Market News International.

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