O índice Big Mac, divulgado pela revista The Economist, confirma que o Brasil tem uma das moedas mais valorizadas entre os países emergentes.

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Segundo o índice, o Big Mac brasileiro custa hoje US$ 2,74, um valor abaixo apenas de dois emergentes: Turquia (US$ 3,07) e Chile (US$ 2,98). Situa-se à frente de Argentina (US$ 1,55), Rússia (US$ 1,60) e México (US$ 2,66), entre outros.

O preço cobrado no Brasil é, entretanto, apenas o 11.º entre os 30 incluídos no índice. Em pesquisa anterior, divulgada em dezembro de 2004, o país aparecia em 20.º, com um Big Mac a US$ 1,99.

A evolução do país no ranking deve-se à valorização do real no período. Durante o ano de 2005, o dólar caiu 12,4%, o que encareceu o preço do sanduíche cotado na moeda norte-americana.

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Nos Estados Unidos, tomado como valor de referência, o sanduíche mais popular do mundo custa US$ 3,15. O valor mais caro entre os 30 países ou regiões é observado na Suíça: US$ 4,93. Já na China o Big Mac custa US$ 1,30, o mais barato do mundo.

Em tese, o custo do sanduíche serve de parâmetro do poder de compra de cada moeda. Os dados, divulgados no dia 12 de janeiro, são calculados há 17 anos pela revista inglesa.

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