O governo brasileiro despejará sobre uma missão da Bolívia, no próximo dia 30, em Brasília, toda argumentação ambiental para evitar que a construção das duas hidrelétricas no Rio Madeira, em Rondônia, torne-se mais um ponto de conflito nas relações bilaterais. O encontro entre técnicos dos dois países se dará no Itamaraty e reunirá autoridades das áreas energética e ambientalista, como informou uma fonte da diplomacia.

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A equipe econômica quer anular as reações bolivianas contra esses projetos, atenta à possibilidade de o Brasil levantar uma usina binacional na fronteira e cooperar para a construção de outra, em território da Bolívia. Dentro do governo boliviano, as principais críticas à construção das usinas partem de um grupo liderado pelo chanceler David Choquehuanca, afinado a organizações ambientais.

Envolvido nos conflitos políticos da Assembléia Constituinte que convocou neste ano, o presidente Evo Morales continua "em cima do muro" quando o assunto é a construção das usinas. Pragmático, deverá pender para o lado que lhe proporcionar mais votos nas eleições gerais de 2008, avaliam observadores brasileiros.

Gás

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Entre esta quarta (25) e quinta-feira, em La Paz, o governo brasileiro observará a assinatura do contrato final de fornecimento de gás natural boliviano à Termocuiabá com a expectativa de ver esse antigo foco de conflito devidamente extinto. O contrato será assinado pela estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Bolívia (YPFB) com a TBS Bolivia, de capital inglês, proprietária do gasoduto que transporta o gás para a Termocuiabá.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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