economia

Brasil quer compensações pela redução do comércio de aço com União Europeia

O governo brasileiro dialoga com a União Europeia em busca de medidas que compensem os efeitos negativos das salvaguardas adotadas pelo bloco europeu no último dia 1º sobre o comércio de produtos de aço. Em nota conjunta, o Itamaraty e o Ministério da Economia informam que o governo brasileiro acompanha as discussões sobre a medida desde o início, “tendo manifestado diversas vezes sua posição contrária à aplicação”.

A União Europeia passou a aplicar uma sobretaxa de 25% sobre produtos de aço importados que excederem as cotas fixadas pelo bloco. Essa medida, que vinha sendo aplicada em caráter provisório desde junho do ano passado, passou agora a ser definitiva, por um prazo de três anos.

“O governo brasileiro entende que as circunstâncias previstas no Acordo de Salvaguardas da OMC (Organização Mundial do Comércio) para o oferecimento de compensações se aplicam e, nesse sentido, continuará a buscar junto à União Europeia as compensações adequadas para equilibrar os efeitos adversos das salvaguardas sobre a corrente de comércio”, diz a nota.

A União Europeia limitou o ingresso de aço importado porque constatou uma elevação das compras desses produtos. Foi uma forma de proteger a indústria europeia do “surto” de compra de aço importado que se verificou depois que os Estados Unidos reduziram suas importações do produto.

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