O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, afirmou, nesta terça-feira, 15, no Fórum Estadão Brasil Competitivo – Comércio Exterior, realizado nestra manhã, em são Paulo, que no governo “temos políticas isoladas de exportação feitas pelos ministérios e não uma política única” e que o foco das ações são no curto prazo. “Exemplo disso é o Reintegra, que vai acabar. Aliás, se o Reintegra não for prorrogado, podem contestar na OMC que não houve justiça fiscal, mas sim o pagamento de subsídios”, criticou.

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Castro avaliou que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) tem missão de unificar o comércio exterior, mas não tem poder para fazer isso. “E o Ministério da Fazenda tem o poder de, não a missão de unificação. Por isso é preciso unificar as ações no governo com uma integração”, cobrou.

O presidente da AEB avaliou ser necessária ainda a redução do custo Brasil para melhorar a competitividade das empresas de manufaturados, “senão seguiremos como meros embarcadores de commodities”, concluiu.

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