O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje (25) que para o Brasil ser a quinta economia do mundo até 2030 precisa resolver o problema histórico da desigualdade social.
“O Brasil não será uma potência sem promover uma redução drástica na pobreza. Apesar de 30 milhões de pessoas deixarem a linha da pobreza, ainda temos uma das maiores disparidades do mundo”, afirmou o ministro (25), durante palestra na sede da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
Em janeiro, a consultoria Pricewaterhousecoopers divulgou um estudo mostrando que o Brasil, em 2030, deverá ser a quinta economia mundial, após a China, os Estados Unidos, a Índia e o Japão. De acordo com o estudo, o desempenho brasileiro será melhor do que o da Alemanha, o do Reino Unido e o da França.
Sobre o superávit primário do setor público, divulgado hoje pelo Banco Central, Paulo Bernardo disse que considerou bom o resultado, mas que a meta do governo é outra.
“São bons resultados, mas a nossa meta é fechar o ano com 3,3% [do PIB] e é isto que vamos perseguir, afirmou. O superávit primário acumulado em 12 meses, completados em janeiro (anualizado), atingiu 2,32% do PIB.
O ministro informou que o governo deve criar, em 30 dias, uma estrutura para cuidar especificamente da área logística. Ele não explicou se ela seria uma nova empresa, disse apenas ficará responsável por fazer a supervisão dos projetos do governo e que será ligada ao Ministério do Planejamento. “O presidente Lula quer um reforço na área de engenharia em projetos. Precisamos produzir e executar melhor nossos projetos”, destacou.