Brasil entra no radar das farmácias Walgreens e CVS

O Brasil entrou na mira das duas maiores cadeias americanas de farmácias, a Walgreens e a CVS. Segundo informações de mercado, as duas já teriam contratado bancos de investimento para negociar a compra de redes locais de farmácias. A Droga Raia, que está perto de vender parte de suas ações na Bolsa de Valores e a Drogaria São Paulo – uma das maiores redes do País, mas com sérios problemas de sucessão – são apontadas como possíveis alvos dos grupos estrangeiros.

Na CVS, um gigante com 6.200 lojas e receitas de quase US$ 80 bilhões por ano, há uma determinação para que nenhum executivo comente o assunto – a empresa tem capital aberto. Crescer engolindo redes menores sempre fez parte da sua estratégia, mas, até agora, ela nunca precisou sair dos Estados Unidos. O único investimento da companhia fora do país é a brasileira Vidalink, especializada em gerenciar programas de acesso a medicamentos de empresas.

Essa não é a primeira vez que surgem rumores envolvendo os nomes de Walgreens e CVS – no ano passado, as Lojas Americanas apareceram como possível alvo de compra, segundo executivos do setor. A diferença é que, agora, as redes de farmácias brasileiras, embora ainda extremamente familiares, estão maiores mais organizadas e profissionalizadas. E todas as mudanças são recentes.

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