A Brasil Ecodiesel deve apresentar ao mercado um plano de reestruturação estratégica em cerca de 120 dias. A afirmação foi feita pelo novo diretor-presidente da empresa, Mauro Cerchiari, que está há pouco mais de um mês no cargo.

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Endividada e sem capital de giro para produzir o biodiesel vendido em leilões para a Petrobras até o início do ano, a Brasil Ecodiesel recebeu uma nova injeção de capital que a permitiu voltar a operar e reduzir de forma substancial sua dívida.

Criada em 2003 pelo empresário Daniel Birman, com a estratégia de produzir biodiesel usando matérias-primas regionais e alternativas – como a mamona, produzida pela agricultura familiar e incentivada pelo próprio governo federal -, os investimentos regionalizados logo se transformaram em um pesadelo administrativo.

Com prejuízos consecutivos, a Brasil Ecodiesel concentrou sua produção na soja, reduziu a operação de suas unidades nordestinas e menos competitivas e foi atrás de nova capitalização.

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“Nossos principais credores formaram um fundo, o Neo Biodiesel, e trocaram a dívida por ações, transformando-se em nosso principal acionista”, diz Cerchiari. Segundo ele, a nova Brasil Ecodiesel não quer conquistar market share a qualquer custo. “Queremos ser a empresa mais eficiente.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.