visita de dilma

Brasil e China fecham 20 acordos de cooperação comercial

O Brasil e a China fecharam cerca de 20 acordos de cooperação durante visita da presidente Dilma Rousseff ao país asiático, informou a agência de notícias chinesa Xinhua. O presidente chinês, Hu Jintao, e a presidente brasileira assinaram um comunicado conjunto, após se reunirem na tarde de hoje (no horário local) em Pequim, no qual afirmaram que os dois países continuarão a promover a cooperação comercial e de investimento.

Brasil e China assinaram uma série de documentos de cooperação, que incluem os setores de alta tecnologia, energia, aviação, educação e agricultura. A Xinhua não especificou, no entanto, o valor exato dos acordos. Entre os documentos assinados, está um memorando de entendimento sobre o estabelecimento de um centro de pesquisa e inovação sino-brasileiro de nanotecnologia. Os dois países planejam desenvolver também cooperação em tecnologia de bambu, recursos hídricos, esportes, agricultura e educação.

Nos termos da cooperação entre as organizações e as empresas dos dois países, a China e o Brasil anunciaram 13 acordos relevantes nos campos de mídia, educação e aviação, entre outros. Falando de forma positiva sobre as conquistas que o Brasil e a China fizeram na cooperação comercial e econômica, o comunicado conjunto destaca que os dois países estão satisfeitos com o rápido crescimento do comércio e dos investimentos bilaterais.

Comércio

A China informou ainda que vai incentivar as empresas a aumentarem as importações de produtos de alto valor agregado do Brasil. Por sua vez, o Brasil reafirmou que irá rapidamente tratar do seu compromisso de reconhecer a China como economia de mercado, de acordo com os termos da ação conjunta dos dois países, segundo o comunicado.

O dois líderes também apelaram para que a Rodada de Doha produza resultados abrangentes e equilibrados a fim de resolver os problemas dos países menores do mundo desenvolvido, disse a Xinhua. Os dois países concordaram em cooperar mais estreitamente na reforma dos sistemas monetário e financeiro internacionais no âmbito da estrutura do G-20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo) e pediram uma ampliação da supervisão, a fim de evitar novas crises, enquanto trabalham em direção à recuperação econômica global, destacou a agência.

O vice-premiê chinês, Wang Qishan, disse em um seminário fechado entre empresários da China e do Brasil que o gigante asiático deseja trabalhar com o País para impulsionar a cooperação entre as empresas chinesas e brasileiras. Em seu discurso, Wang ressaltou a cooperação efetiva entre China e Brasil em áreas como energia, recursos naturais, finanças, agricultura, ciência e infraestrutura. Dilma, que também participou do seminário, afirmou que o Brasil atribuía grande importância à parceria estratégica bilateral e tinha feito esforços ativos para reforçar a cooperação pragmática entre os dois países.

Wang pediu também que ambos os países implementem seriamente um plano de ação conjunta e usem a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Coordenação e Cooperação (Cosban) como uma plataforma para criar bons ambientes de negócios para as empresas das duas nações. As informações são da Dow Jones.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna