O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou nesta quarta-feira (12), após participar de audiência pública na Câmara dos Deputados, que o Brasil deve firmar com a China um protocolo de entendimentos para venda de carne bovina do Brasil para o mercado asiático. Uma missão de técnicos do Departamento de Administração Estatal de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena deve chegar ao Brasil neste ano para vistoriar as condições sanitárias dos abatedouros e dos centros de processamento.

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Problemas sanitários impedem a exportação de carne bovina para a China. O governo chinês só reconheceu há pouco tempo que Estados livres de febre aftosa podem exportar carne. Até então, os chineses não faziam distinção entre os Estados em termos sanitários, ou seja, a ocorrência de um foco em determinado Estado inviabilizava as vendas do restante do País.

Europa

O ministro da Agricultura visitará Alemanha, Bélgica e Holanda, a partir de 11 de outubro. Ele informou que o objetivo das visitas é mostrar as ações ambientais que o País tem desenvolvido no que diz respeito à agricultura. O enfoque, segundo ele, será a questão da sanidade animal com ênfase na produção de carne bovina.

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Ao deixar a Câmara dos Deputados, onde participou de uma audiência pública sobre o zoneamento agrícola da cana, o ministro disse que pretende desmistificar as acusações dos pecuaristas irlandeses, que alegam que a carne brasileira pode causar riscos à saúde.

Há poucos dias, eles apresentaram um relatório à Comissão Européia, órgão executivo da União Européia, criticando o sistema de produção brasileiro. O ministro classificou o relatório como "clandestino". "De forma clandestina, não se faz um relatório. Para visitar os frigoríficos brasileiros, é preciso autorização do governo", afirmou.

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