O Brasil possui um total de 191,8 milhões de linhas telefônicas, entre fixas e móveis, o que coloca o País no topo do ranking de telefonia da América Latina, em segundo lugar nas Américas e em quinta posição mundial, conforme um levantamento da consultoria de tecnologia Everis, com dados de 49 países referentes a 2008. Em telefonia fixa, o Brasil, que encerrou 2008 com 41,1 milhões de linhas, ocupa o 6º lugar mundial. Em celular, com 150,6 milhões de linhas, fica em 5º no ranking global.
O país com maior quantidade total de linhas telefônicas é a China, com 999,6 milhões. Em seguida vêm os Estados Unidos, com 421,8 milhões de linhas; a Índia está em terceiro, com 384,8 milhões; e a Rússia em quarto, com 232,1 milhões. Na ponta oposta do ranking, entre as últimas posições estão Paraguai, com 6,2 milhões de telefones em uso; Bolívia, com 5,5 milhões; e Uruguai, com 4,5 milhões de linhas telefônicas.
No final de 2008, o mundo contava com 3,212 bilhões de linhas telefônicas móveis, um aumento de 18,5% ante 2007, tendo a China novamente à frente, com 634 milhões de celulares. Em quantidade de linhas fixas, a China também lidera com 365,6 milhões, o que equivale a uma em cada três linhas fixas do mundo.
Dos países pesquisados, seis em cada dez apresentam uma diferença de preço entre as telefonias móveis e fixas superior a 25%. O Brasil gira em torno dessa faixa. Equador é o de maior disparidade, sendo o preço da telefonia móvel 700% maior que o da fixa; seguido por Venezuela, onde a linha móvel é 253% mais cara; e Argentina, com 160%. Já em outros países da América Latina, as linhas móveis chegam a ser mais baratas que as fixas, como no caso da Bolívia, onde os preços são 74% menores na telefonia móvel; Chile e Peru com 50%; México com 33% e Paraguai tendo em 21% os preços mais atrativos para as linhas celulares.