São Paulo (AE) – O grupo de trabalho entre Brasil e China criado, neste fim de semana, para discutir estratégias conjuntas de crescimento econômico pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e seu colega chinês, Jin Renqing, deve discutir os investimentos da China no Brasil. ?A cada dia eles criam mais dificuldades para investir no Brasil?, disse o diretor do Departamento de Comércio Exterior do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Humberto Barbato. Segundo ele, quando os dois países assinaram no ano passado o memorando que previa, entre outros pontos, o reconhecimento da China como economia de mercado pelo Brasil, os chineses se comprometeram a realizar uma série de investimentos no País, que até agora não aconteceram. Os empresários temem que a China esteja, agora, condicionando a aplicação de recursos à não aplicação de salvaguardas. Barbato disse que o Brasil não pode temer retaliações da China por conta da regulamentação das salvaguardas, há duas semanas. ?A China aceitou esse condicionante no acordo de acesso à Organização Mundial do Comércio. É mau gosto do embaixador sugerir que haverá retaliações?, afirmou.
Brasil discute investimentos chineses
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