Brasil deve ser 5º maior mercado do mundo, aponta Anfavea

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, ressaltou nesta quinta-feira (8) que, apesar da queda das vendas em outubro e novembro, o setor encerrou o ano com volume recorde, o que deve colocar o País na posição de quinto maior mercado do mundo. “Só precisamos esperar os dados fechados de outros países para confirmar essa informação”, disse.

A estimativa do executivo é que os Estados Unidos continuem na liderança do ranking em 2008, seguidos pela China, Japão e Alemanha. Se confirmado o Brasil na quinta posição, o País ficará à frente do Reino Unido e da França, que no ano anterior estavam à frente no ranking.

O presidente da Anfavea ressaltou ainda que o volume de produção, que alcançou 3,21 milhões em 2008, também foi recorde. Com esse número o Brasil se consagra como o sexto maior produtor de automóveis do mundo.

Venda a prazo

Schneider informou que as vendas a prazo já mostraram recuperação em dezembro de 2008, respondendo por 60% das vendas, ante patamar de 54% mantido em novembro. “Acredito que esse cenário já representa uma posição de crédito mais forte e também as medidas anunciadas pelo governo em dezembro”, disse.

Emprego

Em relação ao nível de emprego, Schneider informou que o setor registrou uma baixa de 3.208 vagas em dezembro, mas encerrou o ano com um saldo positivo de 7,6 mil postos de trabalho. O setor encerrou dezembro com 127.993 vagas ativas.

2009

Ao contrário do que se esperava, o executivo não apresentou hoje as projeções do setor para 2009. Schneider justificou que, apesar de positivas, não se sabe ainda ao certo os efeitos das medidas tomadas pelo governo em dezembro para incentivar a venda de carros novos, com a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

“Há também outras variáveis que precisamos acompanhar para traçar uma projeção para 2009, como o mercado de exportação, para o qual esperamos uma natural redução, mas ainda não saberemos em que patamar”, disse. O executivo citou ainda o plano que o governo dos Estados Unidos prepara e que deverá ter repercussões mundiais.

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