Brasil defende “colchão de capital” para bancos

Com maior peso no Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, em inglês), órgão criado pelo grupo das 20 maiores economias do mundo (G-20) para discutir a regulação e supervisão do mercado financeiro internacional, o Brasil defende que os bancos façam um “colchão de capital e de liquidez” para enfrentar crises como o sofrida pela economia mundial desde setembro. Para formar a reserva, a ideia é aumentar o capital mínimo exigido das instituições financeiras para as operações de crédito.

O Banco Central (BC) também defende o reforço de mecanismos de controle de liquidez (quanto o banco tem em caixa para atender às necessidades de resgate de clientes). Hoje, não há limite, apenas regras qualitativas de gestão de liquidez. As propostas serão discutidas na reunião do FSB, dia 19, na Suíça. Algumas serão levadas para a reunião dos presidentes do G-20, em 24 e 25 de setembro, em Pittsburgh (EUA).

Também se estuda no FSB a introdução de limites para a chamada alavancagem dos bancos, isto é, a relação entre ativos e patrimônio das instituições financeiras. Com isso, será possível avaliar quanto o banco financia de suas operações com recursos próprios. Esse tipo de parâmetro prudencial foi muito usado no passado, mas depois foi substituído pela regra de capital mínimo. Agora, a avaliação é que a regra de alavancagem é simples e ainda tem um papel a cumprir. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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