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Rio (AG) – A redução da sobretaxa do camarão brasileiro nos Estados Unidos, dos 23% para 10,4%, fará com que o Brasil volte a disputar o mercado americano. Isso porque, a sobretaxa nesse patamar volta a deixar o camarão com preços competitivos. Com a sobretaxa anterior, instituída em meados de 2004, o Brasil deixou de fornecer camarões para o mercado americano.

O Brasil produz camarões pequenos e médios e, em 2003, antes da sobretaxa ser instituída, abastecia 25% do total das importações do produto, sendo o principal exportador de camarões pequenos e médios para o país, seguido pela China.

"Acreditamos que poderemos deter 30% deste segmento no mercado americano em 2005", informou o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão, Itamar Rocha. O que aumenta a expectativa de resultados positivos para o camarão brasileiro é a sobretaxa instituída também à China, que foi de 55%.

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"Este índice retira a China da disputa pelo mercado americano e, nós, que éramos os primeiros vendedores para a região antes da punição americana, poderemos ainda captar esta fatia de mercado", avalia Safieh.

Os Estados Unidos importam 500 mil toneladas de camarão e produzem 60 mil toneladas. Os outros grandes importadores são Tailândia, Índia e Equador, também sobretaxas por acusação de dumping.

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