O País bateu recorde na quantidade de mercadorias exportadas no ano passado. Foram 645 milhões de toneladas, alta de 2,9% em relação a 2015. Foi o sétimo aumento anual consecutivo.

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Houve recorde no volume exportado de minério de ferro, óleos brutos de petróleo, açúcar de cana em bruto, celulose, minérios de alumínio e seus concentrados, óxidos e hidróxidos de alumínio, carne de frango, suco de laranja não congelado, polímeros de etileno, propileno e estireno e madeira em estilhas ou partículas.

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Também foram destaque o crescimento nas exportações de produtos manufaturados como automóveis e aviões. Os automóveis tiveram alta de 44,3%, com 135 mil unidades a mais, e os aviões, aumento de 15,3%, com 34 unidades a mais. Esse desempenho contribuiu para reduzir o déficit comercial de produtos manufaturados, que caiu 40%, para US$ 43,7 bilhões, o menor resultado desde 2009. Em 2015, o saldo havia ficado negativo em US$ 71,9 bilhões.

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Houve queda na quantidade exportada de café em grão, de 9,4%; soja em grão, de 5,4%; semimanufaturados de ferro e aço, de 3,5%; e farelo de soja, de 3%.

O destaque negativo nas exportações foram os preços, que caíram 6,2 % em média ante 2015. Entre os principais produtos que compõem a pauta de exportações brasileiras, só houve aumento no preço do açúcar em bruto, de 12,3%.

Em 2016, a soja teve o menor preço médio desde 2007; o minério de ferro teve o menor preço desde 2005; e o petróleo em bruto, o menor preço desde 2004.

Já as importações registraram recuo de 12,2% nas quantidades e de 9% nos preços ante o ano anterior. O maior destaque foi a queda de 43,1% nas importações de combustíveis e lubrificantes. Também caíram as compras de bens de capital (21,5%), bens de consumo (19,3%) e bens intermediários (14,9%).