Dos pequenos aos grandes modelos, o segmento de carros premium está se “popularizando” no Brasil. Marcas de luxo lançam versões de entrada, mais baratas que as disponíveis no País, para ampliar o público-alvo, principalmente entre consumidores que estão ascendendo de classe social. A próxima novidade nessa categoria é a chegada, em maio, do Mini One, compacto da BMW que vai custar R$ 70 mil, R$ 10 mil a menos que o Cooper 1.6, o mais barato à venda hoje.

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“É uma popularização, no bom sentido, mas sem perder o apelo de carro premium”, diz o diretor da Mini no Brasil, Martin Fritsches. Considerado um clássico da indústria automobilística, o Mini, fabricado na Inglaterra, começou a ser importado pela BMW há dois anos. Vendeu, até agora, 3,3 mil unidades, número inicialmente projetado para ser atingido em quatro anos.

Só no primeiro trimestre foram vendidas 556 unidades, o dobro ante igual período de 2010. Em várias ocasiões, a BMW recorreu à matriz alemã para desviar produtos de outros países, como Dubai, para atender à demanda local. Fritsches espera vendas de 400 modelos One, de um total de 2,5 mil unidades do Mini previstas para este ano. O One tem motor de 98 cavalos de potência, enquanto o do Cooper é de 120, e tem menos opcionais. O mais caro da linha é o Countryman, que custa R$ 145,7 mil.

A Mercedes-Benz, dona da marca Smart, fabricante do único minicarro à venda no Brasil, oferece versão mais despojada por R$ 49,9 mil, chamada de Coupé MHD. Os demais modelos custam de R$ 61,2 mil a R$ 99,9 mil. Em dois anos, foram vendidas 2.784 unidades do carrinho, sendo 250 neste ano. No segmento dos pequenos luxuosos, o Volkswagen New Beetle, que custa entre R$ 61 mil e R$ 75 mil, vendeu 4.176 unidades em 2009 e 2010. No primeiro trimestre, foram 196 unidades, ante 427 no mesmo período de 2010. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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