Brasil ainda é lider no ranking dos juros

O Brasil continua liderando o ranking mundial de juros altos e não deverá perder essa posição no curto prazo, já que o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central deverá manter a taxa básica (Selic) em 19,75% ao ano na reunião que termina hoje e o esperado ciclo de queda tende a ser lento.

Segundo cálculos da consultoria GRC Visão, o juro real da economia brasileira atingiu 14,1% ao ano em junho, contra 13,9% em maio e 13,6% em abril. Para fazer esse cálculo, a consultoria descontou da taxa nominal de 19,75% a inflação projetada para os próximos 12 meses medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Ou seja, o juro real brasileiro continuou aumentando mesmo com a taxa Selic estável. Isso ocorreu porque houve queda nas projeções de inflação para os próximos 12 meses de acordo com o boletim Focus do Banco Central. A previsão da inflação medida pelo IPCA para os próximos 12 meses passou de 5,11% para 4,97% entre junho e o boletim do BC divulgado nesta semana.

Além de liderar com folga o ranking dos países com as maiores taxa de juros reais do mundo, o Brasil tem se distanciado a cada mês do segundo lugar, que em junho passou a ser ocupado pela Hungria, com juro real de 5,1% ao ano. A Turquia caiu para a terceira colocação com taxa de 4,7%.

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