Bradesco vê reflexo de depreciação do câmbio na alta do IGP-M

A aceleração do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) no mês de março foi decorrente, sobretudo, das oscilações do câmbio, avalia o Bradesco. Neste mês, o indicador registrou alta de 0,98% após avançar 0,27% no mês de fevereiro, divulgou nesta segunda-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV). “Esse movimento é reflexo principalmente do repasse da depreciação da taxa de câmbio, que influenciou a alta de grãos no IPA agrícola e de diversos grupos importantes do IPA industrial”, diz o banco em boletim enviado a clientes.

No âmbito dos preços agropecuários no atacado, o Bradesco destaca as altas de soja e milho e as quedas menores de in natura e, entre os preços industriais, a pressão dos preços de minério de ferro, celulose, metalurgia e químicos.

Para os próximos meses, a expectativa da instituição financeira é de “algum arrefecimento na cadeia agrícola e continuidade da aceleração dos industriais”. Este último movimento deve se dar em decorrência da dissipação dos alívios gerados pela queda de petróleo ultimamente, avalia o Bradesco. “Para o IGP-M de abril, esperamos elevação de 0,70%”, diz o relatório.

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